China planeja limitar produção de aço a níveis de 2022 | Mundo

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A China deve divulgar um plano exigindo que as siderúrgicas do país, que contribuem com mais da metade da produção global, evitem que a produção deste ano exceda os níveis de 2022, em um esforço para enfrentar a fraca recuperação pós-pandemia.

A medida, prevista para o final deste mês, novamente destaca as preocupações das autoridades com a baixa demanda, mas não chega a exigir cortes drásticos, segundo pessoas a par da situação, que pediram para não serem identificadas. Essas fontes acrescentaram que o compromisso abordou pontos de vista divergentes sobre o cenário econômico para o ano.

O teto pode ajudar os preços ao reduzir o excesso de oferta, mas será uma notícia indesejável para o setor, colocando mais pressão sobre usinas que já sofrem com lucros baixos e com o impacto dos gargalos na produção do ano passado. A China é o maior produtor e consumidor de aço do mundo, mas a produção tem diminuído a cada ano desde que atingiu um recorde em 2020.

A medida também ajuda a abordar as ambições verdes do governo de Pequim. Com dificuldades para reduzir as emissões de carbono e cumprir os compromissos climáticos, o governo chinês há muito tempo mira o poluente setor siderúrgico. A indústria responde por cerca de 15% das emissões nacionais, perdendo apenas para a geração de eletricidade. No ano passado, a pandemia atingiu a economia e a repressão do governo ao mercado imobiliário também pesou na produção.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, agência de planejamento econômico da China, não respondeu a um pedido de comentário.

As expectativas de uma forte recuperação levaram as usinas a elevar a produção em meio à reabertura do país, e a China entrou em seu tradicional período de pico da atividade de construção. No entanto, a demanda não aumentou na escala esperada. Esta semana, a Mysteel informou que o comércio lento levou cerca de 11 usinas chinesas a baixar os preços do aço relacionado à construção.

O planejado teto para a produção pode ser revisado no segundo semestre de acordo com mudanças nas condições do mercado, disseram as pessoas. Elas acrescentaram que, embora o governo central não exija que as siderúrgicas reduzam a produção em uma determinada porcentagem este ano, uma meta detalhada sobre as emissões por tonelada permanecerá em vigor como um mecanismo regulador.

A produção de aço chinesa subiu 5,6% nos primeiros dois meses deste ano, para 169 milhões de toneladas.

Siderúrgicas da China enfrentam há meses o excesso de oferta e aumentos dos preços de matérias-primas, como o minério de ferro. Esse cenário levou o governo a iniciar uma ampla campanha para reduzir esses custos, já que a China busca garantir que as usinas chinesas se beneficiem de uma economia mais forte — em vez de permitir que fornecedores estrangeiros fiquem com a maior parte dos lucros.

Uma retomada ainda está no horizonte. A expansão mais forte do que o esperado no crédito da China no mês passado sinaliza que o estímulo do governo tem funcionado para estimular o investimento, enquanto o mercado imobiliário se recupera, observou Eric Zhu, economista da Bloomberg. Dados recentes também mostram maior apetite por hipotecas – outro sinal de vida do mercado imobiliário, o que mais usa produtos siderúrgicos na China.

Aço é cortado em fábrica na China — Foto: Nelson Ching/Bloomberg

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