Manhã no mercado: Inflação ao consumidor dos EUA é o principal foco dos investidores nesta quarta | Finanças

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de março deve guiar a direção dos mercados locais e internacionais nesta quarta-feira. Caso o indicador venha acima das projeções, os ativos de risco tendem a se prejudicar, com expectativa de continuidade de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Se o dado for em linha com as expectativas ou, principalmente, abaixo, pode abrir espaço para uma melhora.

“Acredito que a reação dos ativos de risco será binária à divulgação. Um número igual ou abaixo do esperado irá dar força a visão de que o pior da inflação ficou para trás, que o Fed possa ter encerrado o seu ciclo de alta de juros e dar um suporte adicional aos ativos de risco ao redor do mundo”, afirma Dan Kawa, CIO da TAG, em postagem. “Um número acima do esperado, por sua vez, pode trazer uma rodada de abertura de taxa de juros, na visão de que o combate à inflação ainda não terminou e o mercado precificou cedo demais o fim do ciclo de alta de juros e uma eventual queda de taxa. Neste caso, a reação dos mercados poderia ser de aversão a risco.”

As expectativas para o núcleo do CPI são de alta de 0,4% na margem e avanço de 5,6% no ano, enquanto para o índice cheio a projeção é e aumento de 0,2% na margem e de 5,2% no ano. O dado será divulgado às 9h30 (de Brasília). O economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Ian Shepherdson, afirmou em relatório que a instituição vê mais probabilidades de o número final ficar abaixo do cenário-base. “Uma redução no ritmo de aumento é essencial para o Fed aceitar que a política monetária teve aperto suficiente.”

Após andarem de lado ontem, enquanto o mercado evitava correr riscos, pela manhã os futuros das bolsas americanas operavam com leves ganhos, mas ainda perto da estabilidade. O retorno das Treasuries também subia levemente.

No Brasil, caso o CPI seja positivo para os ativos de risco, os mercados podem dar continuidade à melhora expressiva vista ontem, tanto na bolsa quanto no câmbio e nos juros futuros, após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março ficar abaixo da expectativa.

Ainda na agenda internacional, a ata do Fed fica no radar, assim como a participação em eventos de Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, e Mary Daly, de São Francisco.

Por aqui, o arcabouço fiscal continua no foco – o Valor informou que o presidente da Câmara, Arthur Lira, pretende concluir a tramitação do projeto na casa em até três semanas. Além disso, hoje o Valor também informou que o Ministério da Fazenda já discute propostas para a nova política de valorização do salário mínimo. A preferência da equipe econômica seria considerar o PIB per capita como referência para o crescimento real anual.

A relação entre governo e Banco Central segue no foco, após o ministro da Casa Civil, Rui Costa, dizer em entrevista à CNN que a expectativa é que o Copom reduza os juros já na próxima reunião, em maio.

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