Petróleo fecha em queda firme com temores de crise financeira | Finanças


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Os contratos futuros do petróleo encerraram a quarta-feira (15) em queda firme em meio à aversão global ao risco, com o WTI atingindo o menor preço de fechamento desde 3 de dezembro de 2021 e o Brent no menor nível em 15 meses.

O contrato do petróleo Brent para o mês de maio fechou o dia em queda de 4,85%, negociado a US$ 73,69 o barril. Ao mesmo tempo, a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) para abril caiu 5,22%, a US$ 67,61 o barril.

A tensão no setor bancário, iniciada no último fim de semana, com o colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, ganhou força nesta quarta após o Saudi National Bank, maior acionista do Credit Suisse, declarar que não vai fornecer mais liquidez para o banco suíço.

Isso fez com que as ações do Credit registrassem perdas expressivas, empurrando não apenas os papéis de outros bancos como também índices acionários inteiros mundo afora, contaminando demais ativos de risco.

“Embora o Federal Reserve tenha agido rapidamente para apoiar os depósitos com o SVB, as ações dos bancos continuam liderando as perdas, lideradas por uma queda de mais de 20% nas ações do Credit Suisse”, escreve Robbie Fraser, da Schneider Electric, em nota.

Os temores, agora, são de que a tensão leve a uma crise generalizada, que acabe impactando a demanda por petróleo no globo. “Apesar disso não ter implicações diretas para os fundamentos do petróleo, continuará a destacar os temores de uma demanda mais fraca ao longo do ano”, complementa Fraser.



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